"Casagrande recebeu vários telefonemas de Portugal a pedirem para se calar e esquecer este assunto do doping", disse ontem ao Correio da Manhã uma fonte próxima do ex-jogador brasileiro, que afirmou no programa de Jô Soares que tinha utilizado substâncias dopantes quando estava ao serviço do FC Porto, em 1987. A mesma fonte não sabe de quem eram os telefonemas, apenas que tinham como objetivo alertar o ex-futebolista para ficar em silêncio. As acusações de Casagrande, que está no Brasil a promover o seu livro ‘Casagrande e seus demónios', causaram grande polémica, quando em direto assumiu que o doping era prática comum no FC Porto: "Quando cheguei à Europa, no dia em que me estreei pelo FC Porto, um jogador chegou ao pé de mim e avisou-me que ia jogar. Fiquei contente. Mas depois ele disse-me: ‘tens de passar ali atrás, que tem ali um negócio para usar'. Fui lá e usei. Usei umas quatro vezes." "É aquilo que mais me envergonha, que menos gosto
Pela transparência e fim da corrupção