Uma mentira contada muitas vezes... NUNCA pode ser verdade. Projecto Seixal é de Vale e Azevedo.
João Vale e Azevedo que ergueu a primeira pedra do que viria a ser o centro de treino e de estágio do Sport Lisboa e Benfica no Seixal é o verdadeiro obreiro e pioneiro, a obra não progrediu porque o chamado lobby do Betão com interesses em fazer as obras encabeçado por Mário Dias e Manuel Vilarinho impediu o desenvolvimento do projecto.
A Benfica TV foi outro projecto de Vale e Azevedo também impedido pelo lobby do Betão que viu sempre os seus interesses financeiros postos de lado, pois Vale e Azevedo entregara a obra à Euroárea, ambos os projectos de VA foram chumbados através de providências cautelares impostas pelo Lobby do Betão que mais tarde através de Vilarinho e das empresas de Mário Dias viriam a construir o novo estádio do Sport Lisboa e Benfica.
A RECORDAR:
09 Dezembro 1999
Primeira pedra do centro de estágio do Benfica lançada em Janeiro
ÁGUIAS E CÂMARA DO SEIXAL CHEGAM A ACORDO SOBRE A EDIFICAÇÃO DO COMPLEXO
VALE e Azevedo afirmou quinta-feira que o Centro de Estágio (CE) do Benfica
– a edificar na Quinta da Trindade, no Seixal – estará pronto antes do início da temporada 2001/02. O presidente do clube da Luz referiu ainda que a primeira pedra do CE será lançada em meados de Janeiro, logo depois de ter sido assinado um protocolo entre os três intervenientes – Câmara Municipal do Seixal (CMS), Sport Lisboa e Benfica (SLB) e Euroárea.
O líder do emblema encarnado atingiu quinta-feira uma plataforma de entendimento com Alfredo Monteiro, o presidente da CMS. O dirigente desportivo e o edil estiveram reunidos durante duas horas com o intuito de desbloquearem o processo da edificação do CE do Benfica. Segundo os intervenientes, o encontro foi “frutuoso”. Refira-se que participaram também no “meeting” Dias Branco (administrador da Euroárea), Pedro Jorge (arquitecto ligado ao SLB), Cardoso da Silva (vereador do pelouro da Habitação e Urbanismo), João Luís Gabriel (director do departamento do referido pelouro) e Paula Pinho (assessora jurídica da CMS).
Vale e Azevedo comparou o que sucedeu na reunião às condições atmosféricas que se fizeram sentir quinta-feira de manhã no Seixal. “Quando aqui cheguei, o céu estava carregado e chovia copiosamente. Agora, o céu está limpo e já se consegue avistar o sol. É esta a imagem que retenho da reunião”, sublinhou o presidente dos encarnados, acrescentando que ”as três partes atingiram um acordo total em relação às matérias que estiveram em discussão”.
Segundo o líder benfiquista, a primeira pedra do CE será lançada em meados de Janeiro, pouco depois de ter sido assinado um protocolo entre os três intervenientes. “Esse acto estará carregado de simbolismo, dado que estaremos no início de um novo milénio. Será também o começo de um novo Benfica”, explicou.
Vale e Azevedo não perdeu a oportunidade para desferir uma “alfinetada” em José Roquette e no Sporting. “Ao contrário de outras situações, o Benfica iniciará imediatamente a construção do CE no seu todo. A inauguração será efectuada na sua globalidade”, afirmou o presidente benfiquista, salientando que o CE será utilizado por cerca de 1500 atletas.
“Espero que o CE esteja pronto antes do início da época 2001/02. Nessa altura faremos a transferência do futebol profissional e dos escalões de formação para o Seixal”, acrescentou Vale. O líder dos encarnados sublinhou, ainda, a importância de a inauguração do CE ser efectuada dentro do “timing” previsto: “A organização do Euro-2004 obrigar-nos-á a fazer grandes obras no Complexo Desportivo da Luz. Caso não começássemos as obras num curto espaço de tempo, corríamos o risco de perdermos o comboio do Euro. Era fundamental que o CE se iniciasse rapidamente. A bem do interesse nacional, a reunião de hoje permitiu superar os entraves burocráticos que obstavam à edificação do CE.”
ALFREDO MONTEIRO: "DIVERGÊNCIAS ULTRAPASSADAS COM DIÁLOGO"
O líder da Câmara do Seixal (CMS), Alfredo Monteiro, sublinhou quinta-feira que o facto de a Euroárea ter cedido em algumas das suas pretensões (número de fogos a construir) foi fundamental para o desbloqueamento do processo.
”Era necessário que o encontro entre as três partes servisse para definir a forma de desenvolvimento dos projectos: o do desenvolvimento urbanístico e o do Centro de Estágio (CE). O diálogo permitiu superar as divergências”, referiu Monteiro, acrescentando que a solução encontrada respeita o Plano Director Municipal (PDM): ”Para a CMS, a realização do negócio nunca esteve em causa. O quadro do projecto está dentro do âmbito do PDM e dos instrumentos de ordenamento do território.” O edil disse não existirem dúvidas quanto à propriedade da Câmara sobre a parcela da reversão [ndr. – o ”caso Francisca Madeira”]. ”Isso não constitui problema em termos de desenvolvimento do projecto. Só se não houvesse desenvolvimento urbanístico é que a questão não teria enquadramento. As partes em causa utilizarão os mecanismos legais sobre a matéria”, afiançou Monteiro. Sobre este tema, Vale acrescentou: ”É um assunto que não afecta o Benfica, pois não existe coincidência com os terrenos em que se solicita a reversão.”
NUNO POMBO
FONTE DA NOTÍCIA: Jornal Record
21 set 2005
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