Vieira: o presidente que sonha com o Benfica mundial deixou um buraco de €175 milhões

Há 16 anos à frente do Benfica, Luís Filipe vem resistindo a sucessivos escândalos. Esta é uma história dos homens e dos negócios que acompanham e desacompanham o líder do clube de Lisboa

 

 


Naquele fim de tarde de sexta-feira, o jardim do luxuo­so Cap Estel Hotel, debruçado sobre o Mediterrâneo, estava impecavelmente decorado para a festa dos 50 anos de Vadim Vasilyev. O vice-presidente do AS Mónaco convidara uma centena de familiares e amigos para celebrar o seu aniversário, num requintado jantar com direito a música, números de circo e a presença de um dos maiores empresários do mundo do futebol. Jorge Mendes e a sua mulher tinham um lugar privilegiado na mesa Monte Carlo, encabeçada por Vadim. Ao lado, na mesa Singapura, falava-se português. Aí estavam o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, o treinador do Mónaco, Leonardo Jardim, e o advogado Carlos Osório de Castro, que representa estrelas como Jorge Mendes e Cristiano Ronaldo.
Na festa de aniversário de Vadim Vasilyev, a 25 de setembro de 2015, o ambiente era descontraído. Vieira e Mendes, de fato escuro e camisa branca, sem gravata. Vadim de sapatos azuis, calças brancas e casaco azul claro. Reinava a boa disposição. Uma nova época futebolística estava a arrancar e a janela de transferências desse verão tinha corrido bem ao Mónaco. Os monegascos haviam pago €73 milhões em novas contratações (incluindo €15 milhões pelo benfiquista Ivan Cavaleiro, num negócio intermediado por Mendes) e encaixaram €216 milhões na venda de vários jogadores (como Anthony Martial, transferido para o Manchester United por €80 milhões).



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