Quando Salazar proibiu o Benfica de Eusébio de ir a Moscovo

E é ao Benfica que chamam de clube fascista?


"Daí saiu um comunicado publicado na edição de dia 8 do DN (1965) em que o clube reforçava a intenção de "manter o intercâmbio desportivo com clubes de todo o mundo", assumindo por isso uma posição bem vincada de oposição ao regime de Salazar: "O Benfica não tem quaisquer razões para pensar que seja considerada impossível pelas competentes autoridades portuguesas a realização de um encontro de futebol entre a sua equipa e a de um clube russo."

O certo é que os jogos entre Benfica e Spartak, em Moscovo e Lisboa, não se realizaram. "Com esse comunicado, a direção do Benfica demarcou-se da posição do governo e espicaçou o regime dizendo que era um clube universalista, afinal naquela altura a equipa fazia muitas digressões, tendo inclusive estado em vários países da América do Sul e ainda na Ásia", assume Alberto Miguéns".
A equipa do Benfica na época 1964-65. Em cima: Germano, Perides, Raul, Cruz, Cavém e Costa Pereira. Em baixo: José Augusto, Eusébio, José Torres, Coluna e Simões |  DR












FONTE DA NOTÍCIA: Diário de Notícias

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